A vacinação é a forma mais eficaz de proteção e os médicos devem orientar seus pacientes

A campanha Março Lilás tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e combate ao câncer de útero. Segundo dados de 2020 disponibilizados pelo INCA, há uma estimativa de 16.590 novos casos de câncer do colo do útero, também conhecido como câncer cervical. Esse é o 3º tumor maligno mais frequente entre as mulheres.

A infecção por esse vírus é frequente, e em alguns casos ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas por meio do exame preventivo de colpocitologia oncótica, mais conhecido como papanicolau.

A vacina HPV quadrivalente  é recomendada para meninos entre 9 a 26 anos de idade e meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade, conforme bula. O esquema vacinal deve ser iniciado o mais breve possível e, de preferência, durante a infância. 

Quem se vacina previne a transmissão do vírus HPV para seu parceiro ou parceira, e se protege contra a infecção que pode provocar verrugas genitais, câncer de boca e garganta, pênis, vulva, colo do útero, ânus e outros. 

Os médicos devem, cada vez mais, orientar seus pacientes sobre a necessidade de acompanhamento médico e realização de exames de rotina, explicando a importância de um diagnóstico precoce para um tratamento eficaz. 

Além disso, os índices vacinais entre crianças e adultos estão baixos, fazendo com que diversas doenças já erradicadas voltassem a ter casos. Os profissionais da saúde devem orientar seus pacientes sobre a importância da vacinação e explicar sobre o calendário vacinal vigente para cada faixa etária.